"O táxi dobrou a esquina, não houve tempo de dizer pr'!. Corríamos pela Barata Ribeiro, entrecruzamentos, travestis e o frenesi de Copacabana, mon amour
A voz do radialista encobria a seresta que badalava vadia do meu peito descabelado
Metíamos os pés pelas mãos, as mãos pelas pernas, as pernas abertas, calcinha rasgada
O motorista disfarçado de colunista social que participa da festa sem beber champanhe
Buzina ensandecido e o teu corpo se abrindo
Você não me detia, eu te metia
À espera do túnel
pra gozar em paz"
De um amigo.
Um comentário:
diversexualiteratura, achei ótimo!
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