quarta-feira, 6 de julho de 2011

tão banal

"O táxi dobrou a esquina, não houve tempo de dizer pr'!. Corríamos pela Barata Ribeiro, entrecruzamentos, travestis e o frenesi de Copacabana, mon amour
A voz do radialista encobria a seresta que badalava vadia do meu peito descabelado
Metíamos os pés pelas mãos, as mãos pelas pernas, as pernas abertas, calcinha rasgada
O motorista disfarçado de colunista social que participa da festa sem beber champanhe
Buzina ensandecido e o teu corpo se abrindo

Você não me detia, eu te metia
À espera do túnel
pra gozar em paz"


De um amigo.

Um comentário:

grazi shimizu disse...

diversexualiteratura, achei ótimo!